quarta-feira, 12 de setembro de 2007

História para reflectir...

O POTE RACHADO

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara na qual ele carregava atravessada no seu pescoço.
Um dos potes tinha uma rachadela, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa caminhada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim por dois anos, diariamente. O carregador a entregar um pote e meio de água na casa do seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso das suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado da sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele tinha sido designado a fazer. Após perceber durante dois anos, que tinha uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço:
- Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas. - Porquê? Perguntou o homem. De que estás envergonhado? - Nesses dois anos eu só fui capaz de entregar metade da minha carga, porque esta rachadela no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa do seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou: - Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De facto, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu um certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade da água, e voltou novamente a pedir desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:
- Notas-te que pelo caminho só havia flores no teu lado? Eu, ao conhecer o teu defeito, tirei vantagem dele. Lancei sementes de flores no teu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, tu regáva-las. Durante dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Se tu não fosse do assim, ele não poderia ter esta beleza na sua casa.


Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa do seu Pai. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os conhecermos, eles poderão causar beleza.

1 comentário:

Anónimo disse...

Dizem que havia um cego sentado numa calçada de Paris com um boné a seus
pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia:

"Por favor, ajude-me, sou cego".

Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas de moedas no boné. Sem pedir licença, pegou no cartaz, virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi-se embora.
Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas e perguntou se havia sido ele quem reescreveu o seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.
O publicitário respondeu:
"Nada que não esteja de acordo com o seua núncio, mas com outras palavras".
Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas o seu novo cartaz dizia:

"Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la".

Mudar a estratégia quando nada nos acontece... pode trazer novas perspectivas.

"A VIDA É UMA PEÇA DE TEATRO QUE NÃO PERMITE ENSAIOS.
POR ISSO, CANTE, CHORE, DANCE, RIA E VIVA INTENSAMENTE ANTES QUE A CORTINA SE FECHE E A PEÇA TERMINE SEM APLAUSOS."